Crítica | Bem Vindos a Bordo (Zero Fucks Given)
A comédia dramática franco-belga “Bem Vindos a Bordo” (Zero Fucks Given) é uma visão fascinante dos bastidores da aviação, focando em Cassandra, interpretada pela carismática Adèle Exarchopoulos, uma comissária de bordo que leva uma vida agitada entre aplicativos de namoro, festas e preguiça. Cassandra é eficiente em suas funções profissionais, sempre disposta a trabalhar horas extras para a companhia aérea de baixo custo na qual trabalha, mas sua vida pessoal é caótica, caracterizada por encontros casuais e sem compromisso. Quando é demitida, ela é forçada a confrontar as realidades que estava fugindo.
“Bem Vindos a Bordo” é um retrato franco e às vezes cômico da vida de uma comissária de bordo e dos desafios enfrentados por aqueles que trabalham na indústria da aviação. Ao longo do filme, é explorada a tensão entre a vida profissional e pessoal de Cassandra, além de outras questões sociais e econômicas, como relações trabalhistas e o capitalismo moderno.
Exarchopoulos dá um desempenho magnético como Cassandra, uma personagem que tanto cativa quanto desafia o espectador. Seu desempenho é complementado pela trilha sonora envolvente, com destaque para a música “To The Unknown Man“, de Vangelis, que cria um impacto dramático no filme bem interessante.
A direção de Emmanuel Marre e Julie Lecoustre é sensível e observadora, capturando a frenética e cansativa rotina dos comissários de bordo, bem como a dinâmica das relações pessoais no ambiente de trabalho. Além disso, o filme apresenta algumas cenas memoráveis, como a sequência em que Cassandra e seus colegas de trabalho lidam com uma emergência em pleno voo, que é tensa e emocionante.
“Bem-Vindos a Bordo” não é um filme imperdível, mas certamente é uma obra que vale a pena assistir, principalmente para aqueles que se interessam por filmes que nos fazem refletir sobre as questões do mundo contemporâneo e as complexidades da vida moderna. Com uma atuação marcante de Adèle Exarchopoulos e uma visão envolvente do mundo da aviação, trata-se de um filme intrigante que combina comédia e drama de maneira habilidosa. Através de seu retrato realista da vida dos comissários de bordo e de seu olhar crítico sobre a sociedade moderna, a película nos convida a refletir sobre as nossas próprias vidas e escolhas.
Uma frase: “Todas essas emoções que você tem, você precisa esquecê-las
Uma cena: Cassandra fazendo a entrevista para mudar de emprego.
Uma curiosidade: A história do filme foi inspirada na experiência pessoal de um comissário de bordo, o que pode explicar a autenticidade e realismo da narrativa.
Bem-vindos a Bordo (Rien à foutre)
Direção: Emmanuel Marre e Julie Lecoustre
Roteiro: Emmanuel Marre, Julie Lecoustre e Mariette Désert
Elenco: Adèle Exarchopoulos
Gênero: Drama
Ano: 2021
Duração: 115 minutos
Desculpe mas é um filme muito ruim e atuação da atriz é muito fraca, embora ela tenha forte presença na tela, ela é inexpressiva na maior parte do tempo. Esse filme é um disperdicio de 2 horas.
Existem filmes bem melhores sobre as relações de trabalho precário no mundo moderno do que esse, como Dois dias, Uma noite com a Marion Cottilard, Eu, Daniel Blake do Ken Loach, Indústria americana da Julia Reichert, também, El método’, de Marcelo Pineyro.
está desculpado