O Fim de The Walking Dead

O Fim de The Walking Dead

Para uma série que se acostumou com uma crescente constante de fãs e audiência, após os primeiros episódios desta 8º temporada de The Walking Dead podemos dizer que sim, este é o fim. Não o final da história, até porque segundo os criadores/produtores está é uma série que poderá ficar no ar por mais 10 ou 30 anos. Mas para este que vos escreve, e para todos aqueles que tem outras atividades mais interessantes para ocuparem o seu tempo, sim, chega de The Walking Dead.

Em seu 100º episódio, o primeiro desta 8º Temporada, alguns registros e acontecimentos foram determinantes para que o interesse diminuísse a níveis difíceis de suportar. Ao mesmo tempo em que foi registrado a pior estreia de uma temporara nos últimos 5 anos do seriado, tivemos um episódio que abusou da já combalida paciência dos espectadores mais exigentes. Gastar munição em janelas enquanto o seu alvo principal estava visívivel batendo papo furado por vários minutos, deixar, no mesmo episódio, outras oportunidades claras de matar Negan passar é, no mínimo, pouco inteligente.

“- Ah… mas você é muito exigente, na HQ Negan ainda dura mais tempo” 

“- Negan não vai morrer logo, eles tem que segurar mais um pouco..”

Aceitar estes fatos é até tranquilo, mas o complicado é que existem outras maneiras mais inteligentes de se fazer um personagem durar um pouco mais em cena, e quando temos como plano principal de toda uma rebelião eliminar um alvo em especial, fica difícil aguentar tais concessões.

Em seu segundo episódio (desta oitava temporada) talvez a melhor frase que resuma a série daqui pra frente foi dita pelo Rei Ezequiel. Afinal o importante não é ter coerência, não é exigir o fim da enrolação, em uma situação que foge ao nosso (enquanto espectador) controle, o que nos resta é seguir em frente e sorrir. Por mais que não pareça que vamos ter mais momentos para seguir feliz com o que vem sendo apresentado em The Walking Dead, o jeito é sorrir e seguir em frente.

Sem visão para um bom tiro

Para aqueles que não se importam e querem continuar, nada contra, mas para este que vos escreve é o fim. Ficarão os grandes momentos e os grandes episódios de outrora, não toda essa enrolação sem sentido e que, nem mesmo de graça, vale mais a pena.

marciomelo

Baiano, natural de Conceição do Almeida, sou engenheiro de software em horário comercial e escritor nas horas vagas. Sobrevivi à queda de um carro em movimento, tenho o crânio fissurado por conta de uma aposta com skate e torço por um time COLOSSAL.

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