O Clube do Filme, de David Gilmour
Minhas expectativas em relação a O Clube do Filme eram altas. Eu estava realmente empolgado para ler uma história de um pai, um filho e muitas sessões de cinema em conjunto, mas a medida que as páginas avançavam a minha frustração aumentava.
Ao perceber que seu filho adolescente estava cada vez pior na escola, David Gilmour faz uma proposta pouco ortodoxa para o rapazote: “Você pode largar a escola se quiser, mas terá que assistir a 3 filmes por semana comigo. E nada de drogas.”
O garoto topa e logo os dois estão assistindo a Os Incompreendidos, de Truffaut. Nem preciso dizer que o protótipo de gente não gostou do que viu, não é? De qualquer forma, está criado o clube do filme.
Para quem gosta de cinema e de histórias de amadurecimento, a sensação é de que estamos diante de uma trama com muito potencial. Pena que o autor toma decisões erradas. Em vez de focar nos filmes, ele prefere descrever as atitudes do filho em relação as garotas. E o rapaz é chato e inseguro ao extremo, muito mais do que o normal para o um adolescente. O pior de tudo é que os conselhos do pai são péssimos, em sua maioria.
Não há como se identificar com dois personagens tão irritantes. O garoto não aprende nada com os filmes e muito menos com os erros que comete. Deveriam mudar o nome de o clube do filme para o clube do adolescente pentelho!
A escrita de Gilmour é leve e acessível, mas o enredo é tão bobo e clichê que não vemos a hora de chegar ao fim. Roteiristas de malhação fazem um trabalho bem mais competente.
O Clube do Filme só não é um total desperdício de tempo graças ao momentos em que Gilmour fala sobre cinema. Ele e o faz de uma maneira agradável e informativa, capaz de nos deixar com muita vontade assistir a filmes que não conhecemos ou de rever obras que adoramos. É uma pena que o cinema é abordado no máximo em 1/3 do livro.
É necessário largar a escola para assistir a três filmes por semana? Educar os filhos com tamanha permissividade e conselhos pífios só pode resultar em uma coisa: uma geração cada vez mais mimada e deprimente.
***Classificação***
Autor: David Gilmour
Ano: 2007
Páginas: 240
Editora: Intrínseca
Quem for ler o livro pensando em cinema realmente vai ficar um pouco decepcionado. Acho que na verdade os filmes são apenas um pano de fundo pra história que é apenas correta. Poderia ser melhor aprofundada, principalmente na parte dos filmes. Mas roteiro de Malhação você pegou pesado. haahhahahaha
Porra man, aí é dose, o nome do livro é “Clube do Filme” e diz que vai mostrar como ele ‘doutrinou’ seu filho ‘rebelde’ assistindo 3 filmes por semana. A gente pensa no quê? Cupcakes? hehhehe
Também achei o livro deveras decepcionante, ele resolve escrever um book mostrando como essas aulas com cinema fizeram efeito e não fazem nenhum hahaahha.
A lista dos filmes pelo menos é muito boa.
Bom saber que é assim. Vou continuar passando longe. 😉
Pela sinopse parece interessante, mas não é. Os personagens são chatos, egocêntricos e fúteis. Mas sabe o que é pior, eles são desinteressantes. O pai, muitas vezes, faz comentários machistas na tentativa de evitar a frustração na vida amorosa / sexual do garoto. Se ainda tivesse êxito sobre a sua proposta, educar por meio de filmes, mas fracassa, pois, os filmes quase não tem correlação com a vida sem graça do garoto. Honestamente, não recomendo.