Crítica | O Planeta dos Macacos (2001)
Tim Burton tentou dar vida nova a franquia O Planeta dos Macacos e falhou. O filme desagradou ao público e à crítica. A média de 5.7 no IMDb e a aprovação de apenas 45% no Rotten Tomatoes não me deixam mentir. Mesmo com um orçamento de 100 milhões de dólares e um elenco confiável, essa reimaginação de Tim Burton tem muito pouco a oferecer.
Podemos destacar alguns aspectos técnicos como o visual bem elaborado, os figurinos e as maquiagens. Em termos de ritmo, também não há muito o que reclamar. Mas as coisas boas param por aí.
Muitos consideram o maior problema do filme o final completamente ilógico. Foi uma tentativa de criar uma reviravolta chocante, mas o que criaram foi um grande problema. Como explicar tamanho absurdo? Existem textos na internet que apresentam teorias constrangedoras. Acho que é melhor admitir que foi um erro crasso dos roteiristas.
Apesar disso, nem considero o final o motivo desta versão de O Planeta dos Macacos ser péssima. O que me desagrada são os diálogos pouco inteligentes, as atitudes previsíveis de heroísmo, o humor incapaz de fazer rir, um deus ex machina gritante e a falta de propósito de muitos personagens.
Sabe aquelas características chatas dos enlatados de hollywood? Quase todas estão aqui.
Vocês acham que estou exagerando? Apenas recordem de Planeta dos Macacos: A Origem e notem a diferença monstruosa em termos de enredo e desenvolvimento dos personagens.
Por sorte, os projetos das continuações desta versão terminaram no único lugar possível: a lata de lixo.