Sci-Fi | ARQ (2016)
Novidade de setembro na Netflix, ARQ é uma experiência válida para quem tem a ficção científica como o seu gênero preferido. Não é exatamente algo original, mas o filme sabe trabalhar de maneira digna os vários elementos que já vimos em outras oportunidades, como em Feitiço do Tempo, No Limite do Amanhã, Contra o Tempo e até Meia-Noite e Um.
Renton acorda às 6:16 ao lado de Hannah. Instantes depois, o quarto é invadido por um grupo fortemente armado. O casal é capturado. Tentam escapar, mas Renton morre e acorda na mesma situação de antes. Ao tomar consciência deste loop temporal, ele vai tentar absorver o máximo de informação possível para mudar o seu destino. Quem são aquelas pessoas? O que eles querem? Quem é Hannah? Como sobreviver?
ARQ exige uma forte suspensão da descrença e tem uma quantidade razoável de diálogos expositivos, mas é capaz de nos entreter com um ritmo ágil e com as pistas que são apresentadas quase como um quebra-cabeça. Passamos a entender o contexto das coisas junto com Renton. Tudo acontece basicamente em um mesmo ambiente e, mesmo com o loop temporal, a história progride de maneira intrigante.
Aos poucos compreendemos que o mundo está sofrendo com a falta de recursos e o ARQ pode funcionar como uma salvação.
ARQ é mais um exemplo de como uma sci-fi pode dar certo mesmo com um baixo orçamento. Uma boa trama é que faz a diferença. Não acredito que o filme vá despertar muito amor e nem ódio. É uma diversão descompromissada capaz de agradar principalmente aos fãs do gênero.
Uma frase:
Uma cena: A cena final. Vou evitar spoilers.
Uma curiosidade: Estreia de Tony Elliot como diretor. Ele é um dos roteiristas do seriado Orphan Black.
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ARQ
Direção: Tony Elliott
Roteiro: Tony Elliott
Elenco: Robbie Amell, Rachael Taylor, Shaun Benson
Gênero: Sci-Fi
Ano: 2016
Duração: 88 minutos
Site: IMDb
Boa crítica Knott. Disse tudo!
valeu, MB!
Realmente não foge do que você escreveu, seu poder de síntese é incrível!
Adoro estes pequenos filmes 3 bacons. Não são ruins por conta da falta de orçamento já que compensam isso com um bom roteiro e nem são excelentes a ponto de nos despertar expectativas exageradas e acabar estragando a diversão.
Ou “seje”, mais do que válido embarcar nesse loop temporal.
valeu MM.
realmente. vale a pena.
tô gostando de escrever sobre SCI-FI, poderia virar um hábito semanal por aqui.