Review | Supergirl – 1×13: For The Girl Who Has Everything

For the Girl Who Has Everything, o décimo terceiro episódio de Supergirl, recebeu diversos elogios em sites especializados, alguns inclusive afirmando que este foi o melhor episódio do seriado até então.

Santo Deus!

Por essas e outras percebemos o quão ruim é Supergirl.

Já deveria ter desistido da série faz algum tempo, mas a gente acaba se enganando com um momento bacana ali, uma piadinha inspirada lá e vamos continuando. E perdendo tempo, claro.

Não consigo vislumbrar um futuro decente para esse seriado. São roteiros bobos, imaturos, que descambam para romances sem graças e exageram na previsibilidade. Isso sem falar em cenas de ação protocolares.

Os elogios para For the Girl Who Has Everything se deram pelo fato de que o episódio foi baseado em uma famosa história do Superman escrita por Alan Moore. E daí? Isso não significa que as coisas vão dar magicamente certo.

O que vi aqui foi um episódio exageradamente acelerado e com zero de surpresas. O mais engraçado é que, apesar da velocidade dos acontecimentos, foi uma experiência bem cansativa. E irritante.

Nossa heroína esteve sob a influência de uma planta estranha que a fez acreditar estar em Krypton. Que emocionante! Não dá mais para aguentar a artificialidade de Supergirl. A culpa nem é dos atores, que mostram certa qualidade, mas do roteiro. Sempre do roteiro.

Com um começo relativamente promissor, Supergirl se perdeu pelo caminho. É um seriado para adolescentes e olhe lá.

Para quem sofre de insônia, trata-se de uma boa pedida. Para quê comprar remédios para dormir se podemos ligar a TV em Supergirl?

A grande questão é: onde arranjar empenho para o restante da temporada?

Na verdade, assistir Supergirl pode servir como um aprendizado. Filmes e seriados ruins devem ser vistos de vez em quando para aprendermos a diferenciar coisas boas de lixo. Em um mundo com seriados como Game of Thrones, Walking Dead, Demolidor é bizarro a existência de algo como Supergirl.

#PAZ.