Review | Vikings – 4×06: What Might Have Been

As coisas voltam a esquentar nesta quarta temporada de Vikings, principalmente devido ao ataque iminente a Paris. Novamente, não se trata de um episódio perfeito por culpa do núcleo em Wessex. Gasta-se um tempo precioso com personagens que pouco ou nada nos interessam. Mas quando o foco é os homens do norte What Might Have Been se destaca, como não poderia deixar de ser.
Em Wessex, o rei Ecbert envia Aethelwulf e o garoto Alfred para uma perigosa peregrinação rumo a Roma. Ecbert explica que trata-se de uma jornada para lavar a alma do garoto, mas no fundo sabemos que isso é um estratagema para assassiná-lo. O problema é que não nos importamos com o destino dele, pelo menos por enquanto.
Tudo muda quando vemos a preparação e a viagem dos vikings para Paris. Aquela sequência com a música e os vários barcos deixando Kattegat foi extremamente bela e um tanto melancólica.
Percebemos que Ragnar está inseguro e disperso. O ópio está acabando com ele. Não parece que estamos diante de um líder capaz de invadir com sucesso o território inimigo. A esperança reside em Bjorn e até mesmo em Harald e seu irmão.
Apesar das várias demonstrações de violência de Ragnar ao longo das temporadas, não há como não sentir pena dele durante a sequência da visão do passado. Ele era feliz e não sabia ao lado do filho pequeno, Lagertha e Athelstan.
Falando em violência, após o ataque a uma tropa parisiense avançada, Harald e Floki mostram desconhecer a noção de piedade. Eles pegam prisioneiros de batalha e os jogam brutalmente em uma fogueira. No fundp essa é a essência viking, um povo notoriamente bélico.
O episódio termina com a tensão lá em cima: Rollo e Ragnar contemplando um ao outro, enquanto este se aproxima cada vez mais da armadilha preparada pelo irmão.
O restante da temporada promete!