Review | Supergirl – 1×01: Pilot
Nada melhor do que começar a acompanhar um seriado com baixas expectativas e ficar cada vez mais empolgado com que você está assistindo, não acham? Foi exatamente isso que aconteceu comigo durante o piloto de Supergirl, nova aposta da CBS.
Kara Danvers é prima do Superman, possui os mesmos tipos de poderes dele, mas trabalha no anonimato como assistente de uma grande rede de notícias. Basicamente, o trabalho dela é servir o cafezinho e aturar a chefe Cat Grant. Quando o avião que levava sua irmã de criação para a Turquia sofre uma pane nos motores, Kara decide fazer algo a respeito. É hora de começar a usar os poderes inatos para fazer o bem! Assim nasce a Supergirl.
A empolgação de Kara Danvers com os poderes e com a vontade de combater o crime é contagiante. A atriz Melissa Benoist tem uma energia e um carisma enorme, conquistando o público facilmente.
O episódio piloto é um tanto formulaico, exagera nos diálogos expositivos e em alguns momentos parece apressado demais, porém trata-se de um início surpreendentemente promissor. Supergirl tem uma pegada mais leve do que Arrow e uma personagem principal tão cativante como Barry Allen, vulgo The Flash, só para comparar. O humor é algo frequente no piloto, geralmente de maneira orgânica. As sequências em que vemos Kara reaprendendo a voar e escolhendo a roupa adequada para começar a agir são exemplos da diversão que o seriado pode propiciar. A relação dela com Winn também ganha pontos nesse sentido.
E não dá para esquecer também da valorização da mulher, afinal não é todo dia que vemos um seriado de super-heróis em que a personagem principal é uma heroína.
O que não pareceu tão interessante é a possibilidade de que Supergirl siga a fórmula do monstro da semana. O episódio piloto não apresentou indícios de que teremos uma trama ambiciosa ou original. Ficamos sabendo que a tia de Kara, conhecida por General, quer vingança. E só.
Outro ponto positivo é a participação do Superman, que mesmo não aparecendo, é presença constante.
E aí, quem também vai acompanhar?
***Classificação***
Quem diria, me surpreendeu sua resenha e já estou até cogitando a dar uma chance
Eu só não me empolgo em assistir porque é uma temporada “normal” de 22 episódios ou mais.
Foi por esse mesmo motivo que fiquei com “preguiça” de assistir Gothan e Flash.
Esse formato da TV aberta estadunidense já passou da hora de ser revisto mesmo. Desnecessário, como a TV fechada já provou.