Crítica | O Planeta dos Macacos (1968)
Quando o astronauta Taylor profere os primeiros diálogos de O Planeta dos Macacos já notamos que um dos objetivos do filme é fazer críticas sociais. Como pode o homem ser capaz de alcançar as estrelas ao mesmo tempo que faz guerrea com o irmão? O ser humano é de fato um grande paradoxo.
Taylor e outros três astronautas são enviados anos no futuro e caem em um planeta diferente. Ali os macacos montam em cavalos, falam e caçam os homens primitivos, que só fazem tentar fugir. Taylor é capturado e começa a ser estudado pelos chimpanzés, já que ele mostra características diferentes dos demais.
Zira e Cornelius se interessam muito por Taylor, mas o Doutor Zaius insiste em fazer pouco deste ‘animal’. Ele quer que as coisas permaneçam eternamente como são.
Várias cenas de O Planeta dos Macacos garantem um humor peculiar. E as críticas à nossa sociedade também se fazem presentes. Um exemplo disto é quando um macaco fala que o homem é uma praga por acabar com todos os recursos à sua volta. É ou não é verdade? Boa parte do filme tem um ar de aventura e de estranhamento. O fato é que estamos diante de uma experiência cada vez mais fascinante.
Assim como Taylor queremos entender como as coisas ficaram deste jeito neste planeta. A resposta é mais dolorosa do que se imagina. O final de O Planeta dos Macacos chocou o mundo nos anos 1960 e ainda é surpreendente para quem assiste pela primeira vez, apesar de todas as evidências estarem diante de nós.
O filme gerou quatro continuações, sendo que apenas uma delas pode ser considerada boa. Me refiro a Fuga do Planeta dos macacos, que em breve será abordado aqui.
Clássico imortal e bastante vanguardista
e com várias analogias interessantes. foi um verdadeiro marco. lucrou muito mais do que os produtores imaginavam. e é engraçado que o autor do livro não achava que o final iria agradar.