Crítica | The Last of Us – 1×02: Infected

Crítica | The Last of Us – 1×02: Infected

The Last of Us continua correspondendo às expectativas dos fãs do jogo e mais ainda de quem está buscando um bom seriado sobre um mundo destruído por uma pandemia.

Os comentários a seguir falam sobre acontecimentos encontrados em Infected, segundo episódio da primeira temporada de The Last of Us.

O segundo episódio revela mais informações sobre como as coisas aconteceram. Um flashback que se passa na Indonésia mostra uma especialista em micologia descobrindo o início de uma doença catastrófica. A orientação que ele dá para os militares é um sinal claro de que o que vem pela frente é muito sério. Desesperador, na realidade.

Votamos para Joel, Ellie e Tess.

Toda a ação de Infected se resume no deslocamento dos três até a região do capitólio. É lá que os Vaga-Lumes aguardam a “carga”.

Só que o caminho é simplesmente assustador. A cidade já não existe mais, apenas suas ruínas. Os edifícios caindo aos pedaços indicam que bombas foram jogadas por ali, exatamente como a micologista havia dito. Está tudo tomado pela vegetação selvagem e por fungos.

Inicialmente, Ellie acha que está tudo calmo e tranquilo. Isso até os primeiros barulhos estranhos serem ouvidos. E aí uma imagem revela centenas de infectados agindo como um organismo só.

A tensão aumenta devagar e de maneira sólida. Somos jogados naquele universo perigoso junto com Joel, Ellie e Tess, que formam um trio com química e que conseguimos criar empatia.

Joel é meio grosseirão com Ellie. O trauma da perda da filha ainda é muito grande e isso parece um mecanismo de defesa. Temos a impressão que ele não quer criar laços justamente para não sofrer depois.

De qualquer forma, Ellie é cheia de atitude, exatamente como no jogo. Em um belo trabalho de Bella Ramsey conseguimos dar algumas risadas mesmo em meio a tanto caos.

As coisas ficam ainda mais sinistras dentro do museu. Que aula de como se criar suspense. Os infectados não enxergam, mas tem uma audição apurada. Qualquer barulinho pode ser suficiente para atraí-los e, quando isso acontece, o problema é enorme. Assistir antes de dormir é garantia de pesadelos, já vou avisando.

A morte de Tess não foi surpresa para quem jogou The Last of Us, mas eles mudaram bastante a forma como ela ocorre. Particularmente, achei mais dramático e mais com cara de cinema. Foi realmente sinistro. Anna Torv fez um belo trabalho nesses dois episódios e sua falta será sentida.

Todas as alterações feitas pela equipe da HBO foram feitas para aumentar a intensidade da série e por enquanto está dando muito certo.

Agora Joel e Ellie rumam para o oeste. Será que é possível uma cura? Ellie de fato não fica infectada apesar de ter sido mordida duas vezes. Aliás, acredito que tenhamos em algum momento um flashback mostrando como ela foi mordida pela primeira vez.

The Last of Us segue com uma história simples na superfície e muito bem contada. Com um cuidado imenso em termos técnicos e atuações de alto nível, a série nos apresenta uma incursão fascinante dentro de um gênero já muito abordado.

O duro é ficar esperando até o próximo domingo.


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The Last of Us

Temporada: 1
Episódio: 02
Título: Infected
Roteiro: Craig Mazin
Direção: Neil Druckmann
Elenco: Pedro Pascal, Bella Ramsey, Anna Torv, Christine Hakim, Yayu Unru

Bruno Brauns

Fã de sci-fi que gosta de expor suas opiniões por aí! Oinc!

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