Crítica | Ike – O Dia D (2004)
O Dia D é considerado por historiadores como o momento decisivo da Segunda Guerra Mundial. Mais de 150 mil soldados desembarcaram na costa da Normandia com o objetivo de abrir um novo front de batalha na Europa Ocidental. Ike – O Dia D mostra os 90 dias que antecederam a invasão, focando no comandante supremo Dwight Eisenhower e em vários detalhes da operação Overlord.
Nomes importantes daquele período aparecem em Ike – O Dia D, como o general Patton, o primeiro-ministro do Reino Unido Winston Churchill, o marechal de campo Montgomery e o presidente francês de Gaulle. Eisenhower precisou fazer uso de um jogo político eficiente para lidar com o excesso de vaidades desses líderes.
O ator Tom Selleck esbanja segurança no papel e consegue uma de suas melhores atuações.
Com menos de 90 minutos de duração, este competente filme feito para a TV transmite os receios, as dúvidas e todo o suspense deste cenário. As condições climáticas tinham que ser adequadas e os alemães não poderiam adivinhar o local da invasão. Uma escolha errada poderia significar o insucesso da operação e uma grande perda de vidas.
Sempre interessante, Ike – O Dia D nos oferece bons diálogos e sólidas atuações. Trata-se de um registro histórico preciso na maior parte do tempo. Para quem tem interesse na Segunda Guerra fora dos campos de batalha, é uma ótima opção.
Ike – O Dia D (Ike: Countdown to D-Day)
Direção: Robert Harmon
Roteiro: Lionel Chetwynd
Elenco: Tom Selleck, James Remar, Timothy Bottoms
Gênero: Drama/Guerra/História
Ano: 2004
Duração: 89 minutos
Info: IMDb