Review | Vikings – 4×02: Kill The Queen
Kill The Queen pode não ter sido tão bom como o episódio da semana passada, mas foi ousado em termos narrativos ao abordar várias subtramas. O ritmo frenético e os acontecimentos importantes nos mantiveram investidos, porém algumas sequências pareceram um tanto apressadas.
É interessante ver Bjorn explorando o mundo e tendo que se virar sozinho, o problema é que vários minutos do episódio foram gastos apenas para mostrar que ele sabe pescar em condições pouco convidativas.
Bom tempo também foi usado para a fuga e a perseguição a Floki. Me surpreendi com a capacidade do garoto Ubbe, que parece estar ganhando destaque. Ragnar quer que Floki admita que matou Athelstan por ciúmes, pelo menos é que está parecendo. A tortura imposta por Ragnar foi cruel, mas poderia até ser pior.
Tivemos a introdução de um personagem que pode ser considerado o novo Athelstan. Trata-se do padre Prudentius, que recebeu a incumbência de ensinar os textos sagrados para Judith. Isso mesmo. Indo contra seus preceitos, o padre terá que ensinar a uma mulher. Será que os tempos estão mudando em Wessex?
Rollo ajuda a corte de Paris a planejar uma boa defesa contra os vikings. Pelo jeito, sua traição pode ficar ainda pior. Ele também nos reservou o momento mais divertido do episódio, ao mudar completamente o visual, fazendo sua esposa cair na gargalhada.
Mas é claro que o grande momento de Kill the Queen está nas cenas finais, na invasão à torre em que Kwenthrith estava presa. Apesar não termos criado empatia com o personagem Aethelwulf, confesso que torci por ele naquela sangrenta e feroz batalha, cujo resultado parecia imprevisível.
Nem sempre é bom investir em tantas tramas paralelas, mas Kill the Queen foi bem construído. Alguns errinhos aqui e ali não prejudicaram o todo. Tivemos mais um episódio acima da média. Vikings realmente voltou bem.