Review | Bloodstained: Curse of the Moon

Review | Bloodstained: Curse of the Moon

Bloodstained: Curse of the Moon surgiu como um bônus após o sucesso do financiamento coletivo do game Bloodstained: Ritual of the Night, com o objetivo de aumentar mais a experiência retrô, só que indo para estilo mais antigo: 8 bits. Mais especificamente recriar o estilo do game Castlevania, grande clássico dos videogames, só que com uma mecânica de jogar um pouco mais atual.

O resultado é que Curse of the Moon é realmente um game com uma pegada 8 bits, tanto no que tem de bom, mas também no que tem de ruim. O ponto positivo é o fato de criar uma experiência nostálgica, principalmente de um game tão querido quanto Castlevania. Mas no lado negativo vem alguns elementos da jogabilidade, que mesmo um pouco atualizada, ainda apresenta as dificuldades em se jogar, como não poder usar o ataque para cima ou diagonal, e também ao levar um dano do inimigo o personagem é deslocado para trás.

Como acontece em jogos antigos que ganham versão remasterizada, e que são mais difíceis para o padrão atual, são oferecidas algumas opções de facilitar a jogabilidade. Então em Curse of the Moon é possível habilitar o modo casual onde as vidas são infinitas (mas ao morrer ainda volta para o último ponto “salvo” na fase) e onde não ocorre o deslocamento do personagem ao levar dano do inimigo. Isso faz com que a experiência de jogar seja menos “traumática”, mas também menos retrô.

O grande diferencial de Curse of the Moon é a possibilidade de trocar de personagens enquanto está jogando. Na 1ª fase o jogador controla apenas o espadachim Zangetsu, mas nos primeiros níveis os outros “heróis” Miriam, Alfred e Gebel são desbloqueados. Cada um deles tem alguma habilidade diferente, que pode servir para conseguir avançar de uma melhor maneira nas fases.

Por exemplo, um deles é um vampiro que consegue se transformar em um morcego e voar, outro que é um mago que consegue utilizar magias que congelam os inimigos e a mulher tem uma arma de maior alcance. É possível trocar de personagem a qualquer momento do jogo, então assim o jogador pode montar uma melhor estratégia para vencer as fases e os inimigos.

Para saber mais sobre a jogabilidade você pode conferir o vídeo abaixo. Fiz um Mico Review onde mostro um pouco de Bloodstained: Curse of the Moon:

Na parte gráfica o game é bem fiel ao estilo 8 bits, assim como na trilha sonora e nos efeitos sonoros. O design é interessante, seguindo bem a linha Castlevania, mas a música é um pouco genérica, longe de lembrar as trilhas marcantes da franquia da Konami.

Em síntese, Bloodstained: Curse of the Moon entrega uma experiência retrô e nostálgica, mas um pouco comum. O único elemento que apresenta algum diferencial é a possibilidade da troca de personagens, mas isso não é suficiente para fazer com que não seja apenas um Castlevania genérico.


Classificação:


Bloodstained: Curse of the Moon

Plataformas: Microsoft Windows, Nintendo 3DS, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation Vita e Xbox One
Produtora: Inti Creates
Desenvolvedora: Inti Creates
Diretor: Hiroki Miyazawa
Ano: 2018

Ramon Prates

Analista de sistemas nascido em Salvador (BA) em 1980, mas atualmente morando em Brasília (DF). Cinema é sem dúvidas o meu hobby favorito. Assisto a filmes desde pequeno influenciado principalmente por meus pais e meu avô materno. Em seguida vem a música, principalmente rock e pop.

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