Crítica | Aniquilação (Annihilation, 2018)

Crítica | Aniquilação (Annihilation, 2018)

O diretor Alex Garland chamou a atenção com o ótimo Ex-Machina em 2014 e agora com Aniquilação ele confirmou o seu talento com autoridade. Esta é uma ficção-científica repleta de ideias e que permite algumas interpretações. A história não-linear é contada de maneira envolvente e inquietante. Sabe quando ficamos meio que hipnotizados aguardando algo sinistro acontecer? É basicamente o que acontece aqui.

Para a experiência ser a melhor possível é uma boa não saber muito sobre o enredo. É suficiente dizer que uma região do mundo está cercada por algo chamado O Brilho. Essa região está se expandindo e coias estranhas acontecem lá dentro. Para piorar, quem entra, não volta. Lena e mais quatro mulheres decidem se voluntariar para tentar descobrir o mínimo que seja sobre esse estranho fenômeno.

Não considero Aniquilação um filme difícil de ser compreendido. As coisas não estão mastigadas, é verdade, mas com um pouco de atenção dá para chegar tranquilamente a uma conclusão no final. Mas não podemos esquecer que muitas teorias podem ser consideradas para explicar essa história fascinante. Aniquilação é uma experiência que estimula nossos neurônios, que possui momentos de suspense, uma atmosfera de terror quase palpável, um razoável desenvolvimento de personagens, atuações acima da média e muita ambição. É quase tudo o que eu espero do gênero.


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Aniquilação (Annihilation)

Direção: Alex Garland
Roteiro: Alex Garland
Elenco: Natalie Portman, Jennifer Jason Leigh, Tessa Thompson
Gênero: Aventura, Drama, Fantasia
Ano: 2018
Duração: 115 minutos.
Info: IMDb

Bruno Brauns

Fã de sci-fi que gosta de expor suas opiniões por aí! Oinc!

3 comentários sobre “Crítica | Aniquilação (Annihilation, 2018)

  1. A parte de terror/suspense do filme já é melhor que muitas produções que se dizem do gênero atualmente. Ao final do filme fiquei com um pouco daquela sensação de “querer ser mais do que é” com o final não tão conclusivo. Depois eu li que na verdade é apenas a primeira história de uma trilogia de livros e ficou mais interessante para mim.

    Concordo com a nota, é um sci fi que provoca sensações e tem cenas bem interessantes

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