Crítica | The Walking Dead – 7×01: The Day Will Come When You Won’t Be

Crítica | The Walking Dead – 7×01: The Day Will Come When You Won’t Be

Após meses de espera para que o grande acontecimento do final da sexta temporada fosse revelado, é seguro dizer que valeu a pena aguardar todo esse tempo. The Day Will Come When You Won’t Be é um episódio tenso e brutal. Essa estreia da sétima temporada não vai ser esquecida tão cedo. Para mim, trata-se de um verdadeiro divisor de águas para The Walking Dead.

[button-red url=”#” target=”_self” position=””]Aviso de SPOILERS[/button-red]

Os comentários a seguir falam sobre acontecimentos narrados em The Day Will Come When You Won’t Be, o primeiro episódio da sétima temporada de The Walking Dead.

The Walking Dead 7×01: The Day Will Come When You Won’t Be

Passamos longos meses tentando adivinhar quem foi o escolhido por Negan para beijar Lucille. Muitos não gostaram da opção do seriado em não revelar essa morte no final da sexta temporada e me incluo nesse grupo. Pareceu ter faltado coragem para os produtores da série naquela oportunidade. Não agora.

A sétima temporada de The Walking Dead começou de maneira incrivelmente violenta e chocante. Sabíamos que iria sobrar para alguém, mas não dava para imaginar que as coisas seriam tão viscerais assim.

Quando Abraham começou a receber os golpes de Negan deu para entender que foi iniciado um caminho sem volta. A surpresa veio com uma segunda morte. Dessa vez, não houve salvação para Glenn.

É complicado testemunhar a morte de um personagem tão querido como Glenn. E Abraham não fica muito atrás.

A direção e a fotografia deste episódio são aspectos que devem ser enaltecidos. Toda essa experiência pareceu como um filme de terror perturbador, daqueles que temos certeza que o final não vai ser feliz.

Com atuações soberbas de Jeffrey Dean Morgan e Andrew Lincoln, Walking Dead mostra mais uma vez que o seu forte são os personagens e seus dramas.

Agora já sabemos quem é Negan e sabemos do que ele é capaz. Aqui ele quis fazer todos entenderem quem ele realmente é. Neste processo, destruiu Rick de todas as formas possíveis. A ameaça de cortar o braço de Carl foi o limite. Neste momento, o Rick arrogante e confiante da temporada anterior desapareceu. É triste, mas ele deveria esperar por isso. No final das contas ele foi o grande culpado por este destino cruel.

Rick e o grupo construíram algo que parecia sólido, que parecia ter um futuro. Mas tudo isso foi ceifado por Negan e seu grupo. Medo de zumbis? Não. Medo de seres humanos como Negan. Desde já, trata-se do maior vilão de Walking Dead. Agora é hora de tentar recomeçar. E isso serve para nós também, pois não é fácil encarar a morte de personagens que gostamos tanto, como Glenn e Abraham.

A série precisava de um episódio destes. Um episódio intenso, basicamente perfeito no que se propõe e impossível de revê-lo algum dia, tamanho o sofrimento. Cruel, sádico e estarrecedor, mas essencial para entendermos a que ponto chegou o mundo em The Walking Dead.

Bruno Brauns

Fã de sci-fi que gosta de expor suas opiniões por aí! Oinc!

7 comentários sobre “Crítica | The Walking Dead – 7×01: The Day Will Come When You Won’t Be

  1. Cara, foi uma verdadeira aula de adestramento o que Rick passou. Melhor vilão da série sem dúvidas, méritos ao ator que é excepcional

    Talvez o episódio que mais fiquei tenso até aqui, cheguei quase a tremer assistindo ele.

  2. Quem acompanha os quadrinhos já esperava por algo assim. Abraham foi meio que o boi de piranha, na TV, pra a gente se surpreender em seguida com a morte de Glenn que foi idêntica aos quadrinhos. Muito foda! Parabéns aos realizadores. E o pai dos Winchester estava bem mesmo. Ele é um bom ator. Espero que dê conta de um personagem como Negan.

  3. Eu ainda acho que seria melhor ter acabado a temporada anterior pelo menos mostrando a morte de um personagem. Não acredito que tiraria o impacto desse primeiro episódio da nova temporada. Mas foi um episódio muito bom. Negan promete ser o personagem, ou pelo menos o “vilão”, mais interessante do seriado até agora.

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