Agents of S.H.I.E.L.D. – 4ª Temporada: Primeiras Impressões

Agents of S.H.I.E.L.D. – 4ª Temporada: Primeiras Impressões

Começou a nova temporada de Agents of S.H.I.E.L.D. e dessa vez ao invés de fazer um review de cada episódio irei comentar sobre o início da temporada com as primeiras impressões. Depois faço um texto sobre a primeira metade da temporada. Acho que fica menos cansativo para mim e para o leitor.

A grande novidade da 4ª temporada é a presença do Motoqueiro Fantasma. O personagem voltou para o domínio da Marvel que resolveu encaixar o personagem no seriado. A ideia é bem interessante. Ele vai funcionar com algo parecido feito na série do Demolidor na Netflix com a presença do Justiceiro. Ser um anti-herói com motivações “nobres” para cometer assassinatos.

Só que na versão apresentada aqui ele não é bem um motoqueiro. O nome do personagem em inglês é Ghost Rider. Aqui ele dirige um carro, então podemos chamá-lo de Motorista Fantasma. Essa versão é também inspirada na atual encarnação do Espírito da Vingança nas HQs. O ator Gabriel Luna mostrou carisma e talento ao apresentar um personagem menos “afetado” que a versão de Nicolas Cage no cinema. No 1º episódio “The Ghost” os efeitos especiais conseguiram dar conta do visual do personagem. Vamos ver se vão conseguir manter um bom nível durante o desenrolar dos episódios.

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Apesar da novidade no elenco, a personagem principal continua sendo Skye/Daisy/Tremor (Chloe Bennet). Ela agora está trabalhando sozinha na luta contra os Watchdogs. Durante a investigação ela descobre sobre o Ghost Rider e vai bater de frente com ele. A cena do combate entre os dois é bem legal e já mostra um potencial que pode ser explorado ao longo da temporada. Será que ela vai conseguir levá-lo para o lado dos mocinhos? Se é que podemos considerar esse o lado dela (risos).

Enquanto isso os eventos de “Guerra Civil” já são refletidos no funcionamento da S.H.I.E.L.D. que agora tem que respeitar do Tratado de Sokóvia. A grande novidade por aqui é que Coulson não é mais o diretor da agência. Isso significa que ele não tem mais tanta autonomia e as coisas não vão ser feitas do jeito dele. A começar pela maneira como Daisy está sendo procurada como uma pessoa perigosa.

O seriado volta a sofrer mais influências do MCU (Marvel Cinematic Universe) e pelo menos inicialmente perde um pouco da sua autonomia como programa isolado com sua própria trama. A começar por uma ameaça sobrenatural de uma figura fantasmagórica que pode ser uma deixa para o futuro filme do Doutor Estranho que estreia em 2016. Além da própria origem do Ghost Rider.

E ainda tem espaço para um pouco de ficção científica. Como vimos no final da temporada anterior Holden Radcliffe (John Hannah) criou Aida, uma inteligência aritificial que ganhou o corpo da atriz Mallory Jansen. Trata-se de um LMD – Life Model Decoy, ou Modelo de Vida Artificial em português – elemento que sempre ocupou um espaço importante nas histórias S.H.I.E.L.D. nos quadrinhos, e agora será finalmente explorado na série de TV. Radcliffe mostra Aida para Fitz que fica chocado e ao mesmo tempo maravilhado pelo potencial da coisa toda. Ela poderia ser usada em missões de campo poupando os humanos de grandes riscos. Isso também promete e pode ser muito bem explorado.

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Ainda mais agora que Simmons ganhou um cargo de confiança na S.H.I.E.L.D. ficando próxima do novo diretor. Ela está na obrigação de relatar tudo de errado que seus colegas de equipe fizerem. Isso já gera uma situação constrangedora com May. E pode complicar o relacionamento dela com Fitz, já que ele decide esconder o conhecimento sobre Aida porque sabe que ela teria que contar ao novo diretor. Inclusive é bonitinho ver os dois assumindo o relacionamento sério e até dormindo juntos.

Ou seja, a nova temporada de Agents of S.H.I.E.L.D. começou bem com elementos bem interessantes a serem explorados. Acho que vai ser difícil conseguir manter um ritmo parecido com o da temporada anterior com conflitos sendo resolvidos no mesmo episódio sem muita enrolação. Vamos acompanhar o desenrolar dos acontecimentos, mas a coisa começou bem.

Obs: o canal Sony, que exibe o programa no Brasil, ainda não definiu quando vai começar a exibir a temporada.

Ramon Prates

Analista de sistemas nascido em Salvador (BA) em 1980, mas atualmente morando em Brasília (DF). Cinema é sem dúvidas o meu hobby favorito. Assisto a filmes desde pequeno influenciado principalmente por meus pais e meu avô materno. Em seguida vem a música, principalmente rock e pop.

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