Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina

Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina

Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina é a sequência da adaptação para os cinemas da novela de sucesso que foi exibida pela primeira vez na grade do SBT em 1991. A telenovela teve sucesso imediato e, como é habito da emissora, foi reprisada algumas vezes durante os anos até que a própria comprou os direitos para fazer uma readaptação que foi exibida entre 2012-2013. A nova versão também fez muito sucesso, pois os produtores do SBT mantiveram a identidade dos personagens e a linha de enredo base que conquistou as crianças brasileiras de gerações anteriores. Foi com base nessa refilmagem e contando com o esse novo elenco tupiniquim que no ano passado a história dos estudantes da “Escola Mundial” chegou as telas de cinema e o sucesso deste longa estimulou os produtores a elaborarem esta continuação.

Em Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina, os malvados vilões Gonzales e Gonzalito saíram da prisão e resolveram colocar seu plano de vingança em prática. Para isso, eles pegaram Maria Joaquina e disseram que só vão devolvê-la se as crianças conseguirem passar por diferentes e perigosas provas criadas por eles mesmos. E não vai ter moleza! Para encarar essas provas, os alunos da escola Mundial terão de se mostrar muito espertos para desvendar charadas, muito preparados fisicamente para vencer os desafios mais absurdos e muito criativos para encontrar a saída a todo tipo de enrascada. Será que eles irão conseguir vencer as provas e salvar Maria Joaquina? Mais do que isso: será que eles vão querer salva-la?

As continuações de um modo geral naturalmente sofrem quando são comparadas com os filmes originais mesmo quando são bem feitas e sofrem ainda mais para serem reconhecidas, mas e quando são mal feitas? Em algumas oportunidades não existe salvação, pior, podem até terminar matando franquias de sucesso. Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina é uma destas continuações que nunca deveria ter existido, um filme fraco, com piadas repetitivas e sem graças “sustentadas” por um roteiro péssimo. Eu tive sérios problemas para me forçar a terminar de assistir esse longa principalmente porque sou fã do material original. Acompanhei e gostava muito da primeira versão de Carrossel. E não estou querendo dizer que o elenco e a turma de hoje não seja tão bom quanto ao de antigamente, não se enganem nem um pouco, o meu sentimento de tristeza é porque os produtores tiveram coragem de aprovar uma produção tão medonha quanto essa.

Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina é um filme muito fraco, muito mesmo, não servindo como entretenimento para família nenhuma. Algumas pessoas podem pensar que eu estou exagerando ou que eu deveria olhar o filme pelos olhos de uma criança, por favor, não se iludam, eu sempre levo e relevo várias coisas em filmes infantis, mas filmes imbecis não tem como relevar e esse novo longa de Carrossel peca justamente por ser imbecil ao invés de infantil. Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina foi uma das piores experiências cinematográficas que pude acompanhar no cinema, uma produção vazia, com vilões caricatos, com motivações idiotas e totalmente maniqueístas. A “reviravolta” da trama é tão forçada que eu fico até com vergonha de lembrar, sutilidade é algo que realmente não passou pela cabeça do roteirista.


1 (Kevin) Bacon de 5Uma curiosidade: Mesmo depois da polêmica envolvendo o cantor Biel os produtores não tiraram a sua música do longa (a música inclusive faz parta do trailer de divulgação).

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Carrossel 2Carrossel 2 – O Sumiço de Maria Joaquina

Direção: Mauricio Eça
Roteiro: Márcio Alemão Delgado
Elenco: Paulo Miklos, Oscar Filho, Larissa Manoela, Rosanne Mulholland
Gênero: Infantil, aventura
Ano: 2016
Duração: 120 min.

 

 

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3 comentários sobre “Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina

  1. O trailer não é muito animador e um filme mesmo voltado para o público infanto-juvenil não precisa ser necessariamente ruim. A única coisa positiva que li sobre o filme foi a importância dele, assim como os filmes dos trapalhões nos anos 70 e 80, na formação de público jovem que frequenta o cinema principalmente com conteúdo nacional.

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